Celula tronco
As células tronco são capazes de originar todos os tecidos e órgãos humanos.
Existem dois tipos de células tronco: embrionárias, que existem apenas nos primeiros dias de formação de um embrião. Só elas de fato são capazes de originar todos os tecidos e órgãos humanos. As chamadas células – tronco maduras, que existem no feto e por toda uma vida de uma pessoa, têm capacidade de originar outras células muito mais limitadas. Além disso, são muito raras e difíceis de isolar
Essas células são consideradas promissoras porque acenam com a possibilidade de desenvolver tratamentos para doenças hoje incuráveis como diabetes, numerosas formas de câncer e males neurodegenerativos, além de distrofias musculares, por exemplo. Outra aplicação é a regeneração de áreas lesionadas por acidentes e derrames, como é o caso das lesões na medula causadoras de paralisia. Terapias para cegueira e surdez também estão em estudo.
Só serão utilizados os embriões que estiverem nos primeiros estágios de desenvolvimento, quando são aglomerados cerca de cem células. Nessa fase o sistema nervoso ainda não começou a se formar.
No Brasil, a meta é usar embriões descartados gerados em clínicas de fertilização “in vitro”. Esses embriões hoje são jogados fora já que nesta fase, o embrião perde a capacidade de vingar no útero e, normalmente, é descartado pelas clínicas de reprodução.
O Brasil só faz pesquisa com células maduras extraídas do próprio paciente. Há estudos promissores para o tratamento de insuficiência cardíaca, infarto, mal de Chagas, derrame e diabetes.
Aprovar ou não o uso de células–tronco de embriões para fins terapêuticos. A discussão mobilizou muita gente.De um lado, a medicina. Do outro, setores mais conservadores defendendo que a prática representa uma manipulação da vida, uma vez que os embriões utilizados serão aqueles descartados nas clínicas de reprodução humana.
Pesquisadores de vários países estão estudando o assunto.
Quem detiver as patentes para