Celula tronco
No século XXI discutimos o que fazer com o estágio do nosso conhecimento científico e os poderes conferidos por nossa tecnologia. Os benefícios e os malefícios, considerados pelo exercício das atividades científicas é pauta dos escritos do grande filósofo Hans Jonas. O princípio da responsabilidade como freio às novas possibilidades tecnológicas, relativas à genética e a embriologia, indica a preocupação social aos processos de desenvolvimento da matéria humana, incluindo o poder de transformação da nossa própria espécie.
Hans Jonas, antecipando-se aos acontecimentos, já no prenúncio dos resultados advindos com as evoluções científicas para a cura de várias doenças, como por exemplo a possibilidade da clonagem com fins terapêuticos, já sentia a necessidade de uma reflexão ética que acompanhasse as investigações científicas e remediasse as suas aplicações e resultados.
Nesse sentido a Bioética, como área de atuação interdisciplinar, surge com a proposta de assegurar que o progresso científico contribua para o progresso social, inclusive no campo da saúde pública, sem que, contudo, fira o direito inerente ao próprio ser humano.
Proposição
Considerando as preocupações e reflexões dos grandes bioeticistas do século passado, diante das perspectivas científicas e sociais do século presente, parece razoável admitir que a responsabilidade e a solidariedade sejam princípios capazes de proteger o ser humano na sua totalidade, isto é, no sentido de proporcionar-lhe o acesso a uma terapia capaz de devolver-lhe a saúde e também a sua dignidade.
Dessa forma, a Bioética, tornou-se o mais importante ramo do saber, por atuar de forma polivalente, capaz de permear os benefícios dos progressos científicos e assegurá-los à humanidade através de normas principiológicas que garantam a evolução e o controle das pesquisas biomédicas e das biociências.
Pensando no desejo social que assegure a integridade humana, a comunidade internacional aprovou a Declaração Universal