Caverna

Curso de Arquitetura e Urbanismo – Jackeline Silva de Abreu
Resolução do caso: Os Exploradores de Caverna

“O caso dos Exploradores de Caverna” é uma obra fictícia criada por Lon Fuller, um caso complexo e denso. Trata-se de um confronto entre temas que permeiam o universo jurídico e social, simultaneamente.
Sob o ponto de vista jurídico brasileiro, considerando os fatos apresentados, provavelmente, os réus não seriam condenados, já que estavam inseridos no estado de necessidade, em que há exclusão de ilicitude. Entretanto, é necessário ter conhecimento se havia perigo iminente; a situação era natural, ou seja, não fora forjada por nenhum dos exploradores que adentraram a caverna; a preservação de um bem dependia da destruição dos demais, no caso, a vida dos exploradores. Os réus foram considerados inocentes de qualquer crime por falta de provas que pudessem configurar o ato cometido como tal. Do mesmo modo que Foster alegou que os exploradores estariam em “estado natural”, onde as leis da sociedade não cabiam aos acusados, estes sabiam da existência das leis e deveriam ser amparados por elas. Uma vez que a Constituição brasileira assegura o direito de qualquer pessoa a salvar a sua vida em detrimento de outra, custe o que custar à outra pessoa, caso seja necessário. Os exploradores agiram por instinto de sobrevivência, embora alguns filósofos e cientistas considerem que o homem não possui instintos, que esta é uma característica animal, pertencente apenas à seres irracionais, e que o homem teria ultrapassado essa natureza, agindo racional e emocionalmente. E o que aconteceu nesse caso, é que o emocional prevaleceu sobre o racional, pois os exploradores possuíam tanto amor às suas vidas, que o seu estado emocional dominou o racional, que estava debilitado, uma vez que esses homens estavam há dias sem alimento e hidratação adequados, e devido as circunstâncias em que se encontravam, tentando sobreviver em meio a tantas dificuldades, eles se apegaram ainda mais às