Cavalo de fogo
As Olimpíadas de 1924, a serem realizadas em Paris, se aproximam. Eric Liddell (Ian Charleson) e Harold Abrahams (Ben Cross) pretendem disputá-la, mas seguem caminhos bem diferentes. Liddell é um missionário escocês que corre em devoção a Deus. Já Abrahams é filho de um judeu que enriqueceu recentemente e deseja provar sua capacidade para a sociedade de Cambridge. Liddell corre usando seu talento natural, enquanto que Abrahams resolve contratar um treinador pessoal. Ambos seguem as eliminatórias sem problemas, até que uma das classificatórias de Liddell é marcada para domingo. Ele se recusa a competir, por ser este um dia santo. Percebendo a situação, um nobre oferece a Liddell sua vaga na disputa dos 400 metros. Ele aceita e vence a corrida, assim como Abrahams. A partir de então, os dois integram a equipe do Reino Unido para as Olimpíadas. “Carruagens de Fogo” mostra grandes histórias do esporte
Por que lutamos? Qual o motivo que leva o ser humano a perseverar, seja qual for o seu campo de batalha?
No filme “Carruagens de Fogo”, lançado em 1981, o público acompanha as trajetórias de dois homens de origens bem diferentes, mas com desejos a serem conquistados através de coragem e determinação inabaláveis.
A competitividade é um traço inerente a toda a humanidade, mas poucos possuem a ânsia de serem os melhores em seus respectivos campos. É a combinação desse espírito ao talento e a fortes valores morais que gera os verdadeiros ídolos, aqueles que, mesmo que sejam superados por seus sucessores, serão lembrados para sempre por suas contribuições para o mundo.
Simplesmente vencer não importa. Diversos exemplos daqueles que conquistam vitórias vazias permeiam o mundo, seja por sua falta de garra ou mesmo por não zelarem por valores éticos, se tornando figuras apagadas ou mesmo infames. O que importa é sua paixão e moral ao competir. Essa é a lição do clássico filme “Carruagens de Fogo”.
Se passando no início do século XX, o longa retrata a