Cavalinha
(Filo Sphenophyta)
As espécies de Equisetum são conhecidas como cavalinhas, elas são comuns em locais úmidos ou encharcados, próximo a córregos, e ao longo da margem de florestas. As cavalinhas são facilmente reconhecidas pelos seus caules conspicuamente articulados e textura rugosa. As pequenas folhas em forma de escama, que têm uma estrutura simples mas provavelmente são megafilos reduzidos, são verticiladas por nós. Quando presente, os ramos surgem lateralmente nos nós e alternos com as folhas. Os entrenós (as porções do caule entre nós sucessivos) são estriados, e as estrias são rijas e reforçadas com depósitos de sílica nas células epidérmicas. As raízes são adventícias, surgindo nos nós do rizoma.
Os caules aéreos de Equisetum surgem de rizomas subterrâneos ramificados, e, apesar de as plantas poderem morrer durante estações desfavoráveis, os rizomas são perenes. O caule aéreo é anatomicamente complexo. Na maturidade seus entrenós contem uma medula oca circundada por um anel de canais menores denominados canais carenais. Cada um destes canais menores está associado com um feixe de xilema e floema primários.
Equisetum é homosporado Os esporângios são formados em grupos de cinco a 10 ao longo das margens de pequenas estruturas em forma de guarda-chuvas conhecidas como esporangiósforos (ramos que sustentam esporângio) que são reunidos em estróbilos na extremidade do caule.
Os ramos férteis de algumas espécies não possuem muita clorofila. Nestas espécies, os ramos férteis são nitidamente distinto dos ramos vegetativos, frequentemente antes dos últimos no início da primavera. Em outras espécies de Equisetum, os estróbilos são formados nas extremidades de ramos vegetativos. Quando os esporos estão maduros, os esporângios contraem-se e rompem-se ao longo da superfície interna, liberando numerosos esporos. Os elatérios, que se originam da camada mais externa da parede dos esporos, espirilam-se quando úmidos e desenrolam-se quando secos, tendo