CASTIGO A Quem Serve Um Plano De Carreira
Este artigo apresenta uma breve reflexão sobre os diferentes olhares que se apresentam durante a construção de um plano de carreira em instituições públicas, onde isso ocorre, muitas vezes, de forma participativa.
José Eduardo Marques da Silva
E-mail: jems@liberato.com.br
Psicólogo e Licenciado em Eletricidade. Trabalho a 23 anos em uma instituição/Fundação pública estadual na área de Educação profissionalizante. Atualmente membro da Comissão de Recursos Humanos para assuntos do atual plano de carreira dessa instituição.
A QUEM SERVE UM PLANO DE CARREIRA?
Um Plano de Carreira, após devidamente registrado no MT e tornar-se Lei, serve basicamente a duas instâncias: ao servidor e à Instituição. Obviamente que, ao servir de forma direta a essas duas instâncias, serve também, de forma indireta, ao social, ao econômico, ao macro.
De forma mais específica, um Plano de Carreira possibilita ao servidor vislumbrar e experimentar concretamente a ascensão profissional dentro da empresa. Para isso, os critérios para promoção em um Plano de Carreira devem ser transparentes e possibilitar avanços concretos ao alcance de todos os trabalhadores. Normalmente, uma ascensão dentro de um Plano de Cargos e Salários se dá gradativamente e sob dois principais critérios: antiguidade e merecimento. E, paralelamente, podem ser aplicados mais dois critérios: avanços por triênio/quinquênios/… (promoção por período fixado – igual para todos) e avanços por titulação.
Para uma empresa, a ausência de um Plano de Carreira ou a existência de um que não possibilite a todos as mesmas chances, semeando um sentimento de injustiça, pode levar a uma rotatividade muito grande de servidores e/ou a uma insatisfação dos que ainda continuam ligados à empresa. Assim, as perdas se acumulam entre demissões, contratações, processos de seleção, déficit de qualificação/aperfeiçoamento, treinamentos, faltas, adoecimentos, desentendimentos, baixa qualidade dos