Casos clinicos imunologia
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
DISCIPLINA DE IMUNOLOGIA
Grupo P3
Thayana Marçal Schlotefeldt
Casos clínicos
Imunodeficiências
DOURADOS – MS
2012
CASO 01
JKS, 4 anos, com história de refluxo gastro-esofágico, alergia respiratória, vários episódios de otites e rinossinusites, amigdalites esporadicamente. Ao exame físico, ouvido direito com hiperemia, abaulamento de membrana timpânica com secreção purulenta em ouvido médio. Secreção catarral em ambas as fossas nasais, orofaringe sem alterações. A radiografia apresentava hipertrofia adenoideana. Amamentação até 01 ano de vida. Crescimento deficiente. Exames laboratoriais aos 3 anos: hemograma normal, IgG=645, IgA= <7, IgM=345 mg/dl.
Qual a suspeita diagnóstica?
Deficiência de IgA. Muitos fatores podem ser apontados na deficiência de imunoglobulina A. Além disso, tais fatores podem agir de forma associativa ou isoladamente. O mais simples seria um defeito no linfócito B e a consequente falha na produção de imunoglobulina A. Já, outro fator seria um defeito na expressão de IgA na superfície dos linfócitos B. Dessa forma, esse defeito pode ser do próprio linfócito B ou no linfócito T helper ou de suas citocinas, IL-5, que acionam mecanismos de apresentação e diferenciação dos linfócitos B. Cabe salientar que as devidas subclasses, também, são afetadas nesse mecanismo ainda que IgG e IgM continuam em níveis normais. (ABBAS; LICHTMAN, 2005).
Por que esse diagnóstico só foi feito a partir dos 4 anos?
No início da vida, os níveis de imunoglobulinas são extremamente baixos, não podendo ser diagnosticado nos exames tradicionais sendo sugerido que se faça a partir dos 4 anos de idade. (Grumach et al)
Qual o prognóstico e complicações?
As maiores concentrações de imunoglobulina A está nas mucosas e mesmo no leite materno. Em vista dessa grande proporção ao longo do corpo humano suas disfunções podem afetar um grande numero de órgãos. Por