Relatório setor imunologia
O setor de imunologia em um laboratório de Análises Clínicas é considerada uma importante ferramenta de diagnóstico e intervenção haja visto que suas reações permitem a análise de uma grande variedade de ensaios clínicos sensíveis e específicos. A imunologia é uma ciência recente, tendo sua origem atribuída a Edward Janner, que descobriu a utilização da vacínia como proteção contra a varíola humana, a qual era atribuída uma grande mortalidade até o ano de 1796 (JANEWAY et al .,2002). A metodologia geral utiliza-se de anticorpos como reagentes para a detecção de substâncias químicas (antígenos) de interesse ou o vice-versa (Coombs Indireto; sorologia para dengue). A capacidade exclusiva dos anticorpos interligarem aos antígenos, permite a identificação e a dosagem de substância específicas pelos métodos imunológicos com uma grande sensibilidade e especifidade (Tietz, 1998). As reações mais utilizadas na Imunologia clínica são as reações de precipitação e aglutinação. A primeira ocorre entre antígenos multivalentes (macromoléculas solúveis) e anticorpos levando a formação de estruturas tridimensionais que se agregam até formarem conjuntos de maior massa e se precipitarem. As reações de aglutinação ocorrem entre um antígeno particulado e seu anticorpo específico (aglutinação direta) há uma variante, na qual uma partícula inerte e recoberta pelo antígeno solúvel reage com seu anticorpo específico (aglutinação indireta ou passiva). Essas técnicas possuem uma boa reprodutibilidade e são geralmente fáceis e rápidas de realizar. A posterior leitura por métodos como: a nefelometria ou turbidimetria; acrescentam valor de diagnóstico a execução do teste (Tietz, 1998). Outros métodos de análise são as colunas de imunocromatografia na qual o antígeno ou o anticorpo é a fase estacionária pode ter um anticorpo ou antígeno que reagira com seu opoente na presença de um corante, determinando uma marcação colorimétrica com a interpretação qualitativa do