Caso P G
A guerra das fraldas
Desde quando a Procter & Gamble (P&G) lançou com sucesso sua primeira fralda descartável há 35 anos, essa empresa e a KimberleyClark (KC) têm lutado bravamente pela parte desse mercado de aproximadamente 4 bilhões de dólares.
Com nomes de marca como Pampers, Luv e Huggies, a P&G e a KC têm utilizado estratégias de valor agregado argumentando que suas fraldas são mais absorventes, se ajustam ou evitam vazamentos melhor do que as outras marcas.
Embora a P&G tenha desenvolvido fraldas inovadoras como a Extra Absorbent
Daytime, Improved Newborn ou Quilted Pampers, ficou atrás da KC no segmento de preços superelevados. As fraldas Huggies Supreme da KC dominaram esse segmento. Como resultado, esta empresa conseguiu domínio total de mercado.
Uma leva de concorrentes menores, liderada pela Drypers, seguiu estratégias de determinação de preço competitivos para visar os consumidores mais sensíveis a preços. Em 1997, no entanto, mesmo as empresas que estavam utilizando a estratégia de preço competitivo ofereciam características de ajuste, capacidade de absorção e controle de vazamento semelhantes aos produtos da P&G e da KC. Além disso, o mercado de fraldas descartáveis se estabilizou devido à concorrência de preços e ao crescimento populacional de apenas 1 por cento ao ano. A preocupação do público com o impacto ambiental produzido pelas fraldas e por outros produtos descartáveis também desacelerou o crescimento do mercado. Porém, alguns estudos que utilizaram uma técnica chamada ‘avaliação do ciclo de vida’ concluíram que, embora as fraldas descartáveis gerassem quatro vezes mais resíduos sólidos recicláveis, utilizavam apenas metade da energia elétrica e um quarto da quantidade de água e causavam metade da poluição do ar. Dados esses fatores, a disputa pela