Parkison

3077 palavras 13 páginas
SÍNDROME DE PARKINSON E L-DOPA

FERNANDO POMPEU *
MAIER SZTAJNBERG * *
IVAN TEIXEIRA * * *
SÉRGIO CARNEIRO * *
ISRAEL SCHULZ * *
SÉRGIO RIBEIRO * *
HÉLDER

VASCONCELOS****

EDIMAR ALBUQUERQUE * * * * *

A finalidade desse trabalho é relatar a nossa experiência no tratamento da síndrome de Parkinson ( S P ) com a L-3,4 dihidroxifenilalanina ( L - D O P A ) .
Diversos investigadores observaram que determinadas áreas cerebrais eram ricas em dopamina. Assim, Carlsson e col., em 1958-59, verificaram ser maior a concentração dessa substância no "striatum", do cérebro humano;
Sano e col. e Ehringer e Hornykiewicz confirmaram esse achado e mostraram ser também alto o teor de dopamina no "pallidum" e no "locus niger". Foi verificado, a seguir, que na SP havia depleção desse mediador químico nas formações acima mencionadas. Assim, Ehringer e Hornykiewicz, em 1960, constataram ser baixo o nível da dopamina cerebral em doentes com SP.
Muito embora ainda permaneça obscura a patogenia dessa síndrome, os resultados obtidos com o emprego da L-Dopa em seu tratamento vieram reforçar a suspeita de que a SP origina-se de distúrbio bioquímico ao nível de determinadas estruturas encefálicas.
Carlsson e col., em experiências em animais, verificaram que a L-Dopa
— precursora da dopamina — atravessava a barreira hematoencefálica e aumentava o teor da dopamina cerebral. Em contra partida, a dopamina não era capaz de vencer a referida barreira. Baseados nessas experiências,
Birkmayer e Hornykiewicz (1961) e Barbeau (19620 experimentaram a L-Dopa no tratamento da SP.
Cotzias, em 1967, admitiu ser a SP resultante de erro metabólico ou químico na transformação da fenilalanina em dihidroxifenilalanina. Esse autor, no início de sua experimentação, usou os isômeros dextrógero ( D T r a b a l h o do S e r v i ç o de N e u r o l o g i a do H o s p i t a l E s t a d u a l M i g u e l C o u t o ( G u a n a b a r a ) a p r e s e n t a d o no I V C o n g r e s s o B r

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