Caso volkswagen resende
O caso apresenta a introdução de um projeto revolucionário de modelo de operação chamado
“consórcio modular”. Esse modelo levava ao extremo a ideia de parceria entre fornecedores e a montadora em questão (Volkswagen). Desde o projeto até a própria produção seriam feitos por terceiros dentro da fábrica da montadora, que por sua vez não teria funcionários de mão de obra direta.
Tendo em vista a relativa falta de experiência e pouco tempo de atuação da VW no mercado de caminhões brasileiros, além do constante suporte de outras empresas tanto no início de suas operações quanto na criação da Autolatina (VW+Ford), é possível compreender a insegurança pela qual a VW passava no ano em que a Autolatina foi extinta e a sua divisão de caminhões ficou para a Ford. Nesse momento, a VW detinha aproximadamente 18% do mercado global de caminhões no Brasil e por isso, necessitava urgentemente de uma fábrica capaz de manter a sua produção.
Se junta a esse sentimento de inexperiência, a questão da velocidade da montagem de uma fábrica com a terceirização de todas as operações, além da ideia de que o custo de contratação de empresas externas que executassem as atividades seria inferior ao de desenvolvimento, estabelecimento e gerenciamento dessas mesmas atividades internamente.
Sendo assim, a decisão pelo “consórcio modular” foi tomada. As únicas atividades que restariam sob a tutela da VW eram: atividades de coordenação, controle de qualidade do produto final, engenharia, distribuição e pós venda.
Houve no início uma infinidade de dificuldades principalmente no que diz respeito a definições de responsabilidades, estabelecimento de contratos de nível de serviços e acomodação das sete empresas de culturas e objetivos diferentes trabalhando num só projeto e em um mesmo local. A primeira questão que surgiu com a apresentação desse novo modelo foi referente a uma possível posição fragilizada da VW perante seus fornecedores chegando até mesmo a tornarse dispensável com o