O consórcio modular como fator de competitividade: um estudo de caso na Volkswagen Resende e São Bernardo do Campo
O consórcio modular como fator de competitividade: um estudo de caso na Volkswagen Resende e São Bernardo do Campo
Marcos José Corrêa Bueno
Oduvaldo Vendrametto
Universidade Paulista - UNIP
Alexandre Alisancic
RESUMO: Com a crescente competitividade no mercado automobilístico e sua busca por melhoria nos indicadores produtivos, as empresas viram-se obrigadas a rever suas formas de relações de fornecimento e redimensionar seus arranjos industriais.
Identificar a forma deste relacionamento e seus resultados nos indicadores de produtividade e produção flexível é o objetivo deste trabalho.
Para alcançá-lo, utilizou-se uma abordagem exploratória na Volkswagen nas unidades de Resende e São
Bernardo do Campo.
Os dados recolhidos apontam para uma melhoria nos resultados, orientando este modelo de negócio para a disseminação de sua prática no setor.
Palavras-chave: Modulista. Consórcio Modular. Competitividade.
1. INTRODUÇÃO
O setor automobilístico tem sido objeto de diversos estudos na Administração e na
Engenharia de Produção. A crescente competitividade obrigou as empresas a buscar novas formas para permanecer no mercado. Baixar custos, agregar valores aos produtos, inovar processos e gestão estão entre as muitas iniciativas tomadas. Segundo Montgomery & Porter
(1998), as ações de inovação em seu sentido mais amplo podem incluir tanto tecnologias como novos modos de fazer as coisas. Entre as inovações nos sistemas produtivos na busca de maior competitividade pela redução de custos uma estratégia utilizada está o Consórcio Modular da
Volkswagen Caminhões Resende.
Algumas empresas, com sistema de produção complexos, com células de produção, tinham dificuldade em alocar recursos produtivos em momentos de baixa produtividade em seu módulo, embora outros módulos (ou células) estivessem com capacidade de produção no limite.
A partir de então as empresas passaram a tomar atitudes no