Caso Toyota

906 palavras 4 páginas
1) Introdução

A história de desenvolvimento e sucesso estrondoso da montadora Toyota tornou-a uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo e isso não acontece de repente. Os mais de 70 anos de dedicação revelam uma história de respeito e dedicação ao cliente.

O modo de produção enxuta, a logística superafiada, os carros que fazem sucesso com o consumidor nada mais é, do que a implantação das operações básicas que toda empresa possui (operação técnica) atividade fim, que está relacionada a produção, sistema de cooperação lastreado no trabalho humano. Com o progresso técnico e a conseqüente objetivação do processo produtivo, as habilidades manuais são transferidas para a máquina.

Quando estudamos o Caso Toyota, observa-se a natureza específica da forma taylorista-fordista de organização e gestão (dominação) do trabalho.

A indústria automobilística tem sido na história do capitalismo, na sua fase monopolista, objeto de pesquisas desenvolvidas por várias disciplinas: psicologia social, sociologia industrial, engenharia de métodos, teoria organizacional, etc.
De um modo geral, estas disciplinas têm como preocupação primordial melhorar a produtividade da empresa através de uma eficiente gestão da força de trabalho, dito de outra forma tem como meta construir a adesão da classe trabalhadora ao processo de exploração. A substância que move a organização na Toyota acontece em torno do seu eixo material: a divisão do trabalho que se sobrepõe à divisão técnica do trabalho - com seu corpo de gestores e especialistas profissionais e personifica o capital.
Portanto, o segredo do sucesso do modelo aplicado percorre sobre as “teorias gerenciais”. O seu foco são as técnicas de racionalização do trabalho, isto é, o denominado paradigma taylorista-fordista de produção em massa e as novas formas de gestão.

Na minha visão, F. W. Taylor, H. Ford e o pioneiro da doutrina das relações humanas, o sociólogo E. Mayo, são responsáveis pelo modelo de

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