Caso Suzane
1.0 Resumo:
O presente artigo tem por natureza tecer considerações acerca dos crimes contra a vida: seus aspectos penais, perpassando por suas premissas iniciais – a dinâmica do crime, a atuação da polícia e a denuncia- até o julgamento. O caso escolhido é com personagens reais que chocaram toda a população devido a sua prática brutal, cruel e desproporcional.
O homicídio por si só já tem um lado sombrio, a reflexão a cerca do assassinato de um ente que ocupa um lugar significativo na vida do homicida, é fator de desconforto e condenável não apenas por ferir os valores morais, e religiosos, mas por ferir também os laços afetivos, familiares e, contudo a dignidade da pessoa humana. Aparentemente, um caso de latrocínio qualquer, porém uma jovem estudante de Direito, 19 anos - filha do casal mudou todo o rumo da história. O caso é de grande relevância, pois trata-se de um dos crimes mais passionais de que se tem noticia no pais, um tema emblemático, rico em sutilezas, brutal e perverso, revela atores sociais, Suzane Louise Von Richthofen, filha do casal em seu ato parricida, Daniel Cravinhos, namorado da estudante e Cristian Cravinhos, irmão mais velho de Daniel. Casou repugnância da sociedade, pois antes de mais nada representou uma traição àquela confiança básica que se estabelece na relação entre pais e filhos.
2.0 A MORTE:
Manfred e sua esposa Marísia, foram assassinados a pauladas enquanto dormiam de portas abertas. Ressalva-se, que o caso inicialmente foi tratado como suspeita de latrocínio.
3.0 A CULPA E O CASTIGO:
No código de Hamurabi, no Pentateuco Judaico e na Legislação Romana era estabelecido a morte para homicida dos pais. Portanto, o parricídio é o crime de homicídio, com agravante pelas relações de parentesco, expondo aspectos importantes de uma sociabilidade.
4.0 DA ATUAÇÃO DA POLÍCIA E OS PRIMEIROS INDICIOS:
A policia, por sua vez foi de extrema eficiência em sua ação, depreende-se que o