Caso Rey Ramos
R. Após decepcionar sua mãe por ter sido expulso da escola, ele sentiu vergonha de si mesmo, o que motivou a mudar seu comportamento, levando assim a uma mudança de vida.
Mudou suas atitudes, traçou metas e procurou apoio educacional para sua nova empreitada.
Sentiu-se motivado ao encontrar pessoas que acreditavam nele e em seu potencial, se empenhou e aceitou o desafio de sua professora de biologia para ingressar na Universidade de Havard, e seguindo fielmente suas metas conseguiu mudar seu destino.
O que a psicóloga pode nos dizer sobre sua história de sucesso?
R. A psicologia, dentre outras coisas, estuda o comportamento humano e fala sobre motivação e incentivo para que o homem possa mudar sua atitude e comportamento. Rey precisou do incentivo externo de ver sua mãe decepcionada com ele para ter uma enorme motivação para mudar de vida e progredir.
O que ela diz sobre motivação e inteligência em geral e sobre os muitos fatores que moldam quem nos tornamos?
R. Cada indivíduo tem a sua motivação. Ela é intrínseca ao ser, dependendo da vontade de cada um para usá-la e mudar o próprio comportamento, ou não.
O incentivo é que é externo. Por mais que o ambiente seja propício a que nos tornemos uma pessoa com determinado perfil, é a motivação de cada um aliada aos incentivos recebidos que fará com que cedamos ou não à pressão do ambiente.
Como aconteceu com Rey Ramos, que foi motivado a não seguir os passos da maioria dos jovens que morava no seu bairro, que ao invés de tornar-se um marginal igual aos outros preferiu seguir outro caminho, contrariando até mesmo o que seu pai dizia: “que você não pode mudar nada, seu destino já esta escrito”.