CASO RENAULT
A tabela abaixo apresenta uma análise SWOT da Renault mundial, realizada ao final de 1998. Após quase quebrar, em meados dos anos 80, a empresa se recuperou, graças à imagem criada na Europa com sua política de qualidade total, numerosas vitórias na Fórmula 1 e uma nova linha de automóveis, como Twingo, Scénic e Kangoo, entre outros. Em 1996, a empresa foi privatizada, transformando-se em uma sociedade anônima (S.A.). Em 1998, 16% de suas vendas eram para fora da Europa. Seu foco de atuação era (e ainda é) o mercado de automóveis de médio porte. Por fim, pode ser considerada uma empresa de tamanho limitado no setor e escala relativamente baixa, quando comparada a competidores como General Motors, Ford, Toyota, Volkswagen ou Daimler Chrysler. Do exemplo, pode-se constatar que a Renault já possuía muitas das competências necessárias a um mercado em mudança; em particular, seu histórico em inovação e sua força em carros de lazer. Também revela que sua participação na Fórmula 1 tem trazido grande benefício à empresa. Mas a empresa também possui algumas fraquezas notórias, como sua concentração no mercado europeu, maduro e com exigências crescentes em questões fiscais e de preservação do meio ambiente.
Fatores Ambientais
Saturação de mercados desenvolvidos
Crescimento das pressões ambientais e fiscais
Potencial de crescimento em mercados em desenvolvimento (Ásia e América Latina)
Crescimento na demanda por veículos de passeio
Soma
Fatores Internos
Maiores Forças
Linha de Produtos
1
2
3
6
Capacidade de inovação
2
2
2
6
Imagem na Fórmula 1
1
1
1
3
Maiores Fraquezas
Vendas concentradas na Europa
3
2
2
7
Pequeno porte se comparada a competidores
2
1
3
Mau desempenho no segmento de carros de luxo
1
1
1
1
4
Soma das Forças
4
0
5
6
Soma das Fraquezas
6
3
4
1
Questões:
1 – Entre as principais mudanças nos fatores ambientais, você consegue identificar claramente quais são as oportunidades e quais são as ameaças?
Está sendo muito