Caso Pratico a Tucson Ltda Fernanda
Junho de 2008 foi mais um mês de crescimento e, com produção e vendas de 864.000 garrafas, a empresa aproximava-se da plena capacidade de produção estimada em 900.000 garrafas por mês. A previsão mais pessimista era de uma demanda de 930000 garrafas para setembro.
Os produtos da ‘Tucson Ltda” eram de ótima qualidade e não havia grande concorrência direta em seu mercado, exceto de outros refrigerantes tradicionais como guaraná e coca-cola, porém seus preços eram bastante competitivos.
O processo de produção era muito simples, A empresa utilizava essências adquiridas em tambores junto a atacadistas de São Paulo, às quais adicionava água industrial e posteriormente desenvolviam-se os processos de gaseificação e engarrafamento. Acreditava- se na empresa que se fossem adquiridas as matérias primas in natura e não mais as essências, poderia-se obter uma redução no conjunto desse custo variável de R$ 0,015 por garrafa, Tal medida, entretanto, exigiria investimentos em equipamentos para processar as matérias primas, da ordem de R$ 889.920,00 a ser depreciado em 10 anos. Se tal decisão fosse tomada, não eram previstas alterações nos demais gastos normais da empresa, especialmente com mão de obra.
Em junho, o departamento de produção empregava 200 operários com salário médio por hora, incluindo todos os encargos, de R$ 1,60. Naquele mês foram trabalhadas cerca de 36.000 horas e o gerente administrativo entendia que 40% deste gasto deveria ser considerado fixo, enquanto o restante poderia ser considerado variável em proporção ao volume de produção.
A produção, em junho, gastou R$86.400,00 com matérias-primas e R$43,200,00 com outros materiais diretos auxiliares (vasilhames, tampinhas, rótulos).
Veja, abaixo, o