Caso Enron
Em 2002, os norte-americanos e, como conseqüência o resto do mundo viram o fim da era de explosão de negócios que já começavam prósperos e com preços de ações alcançando as nuvens. Realmente era bom demais para ser verdade. As empresas que ninguém poderia deter não tiveram os rendimentos esperados.
Ao invés disso, elas estavam "esquentando os livros" para dar a impressão de lucros que não existiam. Uma empresa é culpada por fraude contábil quando propositalmente inclui informações incorretas em suas declarações financeiras - manipulando despesas e receitas para melhorar seus rendimentos por ação.
Veremos o truque que a empresas Enron usou para "rechear" suas demonstrações financeiras bem como saber por que agiram assim.
A Enron foi formada em 1985 pela compra da Houston Natural Gas pela InterNorth e já foi a sétima maior empresa norte-americana. A empresa se ramificou em muitos campos de energia, não relacionados ao petróleo com o passar dos anos, incluindo áreas como freqüência de internet, gerenciamento de risco e derivativo climático (um tipo de seguro climático para negócios sazonais). Ainda que seus negócios centrais continuassem a transmissão e distribuição de energia, seu crescimento fenomenal foi ocorrendo por meio de seus outros investimentos. A Fortune Magazine (em inglês) escolheu a Enron como "a empresa americana mais inovadora" por seis anos consecutivos, de 1996 a 2001. Então vieram as investigações em sua complexa rede de parceiros estrangeiros e práticas contábeis
Pesquisa
A Peter D. Hart Research Associates, uma das companhias de pesquisa de opinião líderes nos EUA, constatou que 87% entre 800 investidores entrevistados gostariam que o Congresso norte-americano estabelecesse penalidades criminais para pessoas que, conscientemente, fornecem informações falsas a auditores, ou para auditores que desviem a atenção quando têm de encarar delitos financeiros.
A pesquisa da Peter D. Hart Research Associates mostrou ainda que 67% dos