Caso elisabeth von r. (freud, 1893-1895)

576 palavras 3 páginas
Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Letras e Artes Curso de Licenciatura em Música Disciplina: Psicologia da Educação II Aluno: Thiago Carvalho

CASO ELISABETH VON R.

a) Patologia:

Trata-se de um caso de Histeria. b) Os aspectos mais interessantes que são relatados.

Elisabeth, jovem de 24 anos de idade, que tinha dois anos de sofrimento dores nas pernas, fadiga e pé doloridos. .Ao longo de sua vida, ela tinha sofrido alguns infortúnios familiares principais: a morte de seu pai depois de uma doença cardíaca, uma doença nos olhos da mãe e da morte de uma irmã após o parto. Desde o início, Freud considerou que as dores eram sintomas histéricos. Diz ser o primeiro tratamento de histeria que ele faz por completo; naquela época ele ainda se utiliza de alguns métodos que mais tarde abandona, como a hipnose. Em Sobre a psicoterapia, Freud assinala que a Psicanálise é uma terapia baseada na concepção de que as representações inconscientes são a causa imediata dos sintomas patológicos e que, para a correção do desvio, é necessário que este material inconsciente venha à consciência; No caso de Elisabeth, Freud não se refere nomeadamente à resistência como ligada à transferência, nem cita a última; porém, ele faz menção à dificuldade da paciente de falar tudo o que vinha à mente, então passou a não aceitar a falta de conteúdos e a estimulá-la a contar tudo, Durante a análise, Freud chega à conclusão de que a doença da paciente era resultado de uma paixão pelo cunhado, relação esta que estava ligada a outros fatores, como a inveja que sentiu da irmã, o amor ao pai e à negação da feminilidade, o que a levava a ficar afastada de relações amorosas e reclusa em casa, totalmente voltada às dificuldades da família, primeiramente à doença do pai, depois da mãe e às relações das irmãs e

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