Caso de fraude contábil da empresa Bristol Myers Squibb
Atividades Práticas Supervisionadas
Contabilidade Intermediária
2013
Introdução
Neste trabalho estaremos analisando a investigação sobre suspeita de fraude contábil da empresa Bristol Myers Squibb, que iniciou se no ano de 2002 e a principal acusação era o registro inadequado de US$ 1,5 bilhão em vendas a atacadistas nos anos de 2000 e 2001.
Tal trabalho tem como intuito verificar se realmente a empresa fraudou seu balanço e apontar fatos que demonstrem ou não a ocorrência de tais fatos.
Caso de fraude contábil da empresa Bristol Myers Squibb
No ano de 2002 iniciou se uma investigação na empresa norte americana Bristol Myers Squibb por suspeita de fraude no seu balanço onde a principal acusação era o registro inadequado de US$ 1,5 bilhão em vendas a atacadistas nos anos de 2000 e 2001. De acordo com as autoridades americanas, a empresa vendeu de maneira fraudulenta o excedente de produção a atacadistas para registrar vendas e lucros maiores que os valores reais.
As investigações envolviam atividades relativas à atribuição de preços e de promoção de mais de 50 medicamentos, incluindo 13 fármacos com vendas combinadas de 10,7 mil milhões de dólares. Entre estes se encontram os fármacos mais vendidos da companhia: o anticoagulante Plavix, o antipsicótico Abilify, o Pravachol para o colesterol e a terapia para o cancro Taxol.
Houve ainda a acusação de promover o antipsicótico Abilify para utilização em crianças, e como terapia para a demência, duas indicações não aprovadas pela entidade reguladora dos medicamentos. Também foi acusada de inflacionar os preços de uma ampla variedade de fármacos para o cancro, tendo ainda recebido pagamentos do governo mais elevados do que devia pelo antidepressivo Serzone.
A empresa acordou no ano de 2007 pagar 515 milhões de dólares ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos para que a investigação fosse concluída, sobre fraude e combinação ilegal de