Caso concreto
Surgem novas classes sociais: a burguesia urbana e industrial, dinâmica e revolucionária; e o proletariado assalariado. O homem sente-se estimulado em dominar a natureza, em conhecê-la para ampliar o seu domínio através da química, da física, da mecânica, na busca pela exatidão. Famílias poderosas, como os Medici na Itália, os Fugger e os Welser na Alemanha, com suas grandes fortunas financiam guerras, emprestam aos papas e aos reis. Com a invenção da imprensa os livros surgem aos milhares, dando suporte cultural. É época das navegações, das explorações e do conhecimento da Terra para a conquista de novos horizontes. O desejo de viver intensamente é marcado pela afirmação completa do individuo para o saber universal. O homem renascentista é ensejado a dominar a natureza e adquire uma mentalidade científica e racionalista. A burguesia, ansiosa por luxo, desenvolve a indústria artística. O artista não trabalha mais só para a igreja, pois agora possui novos mecenas. Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo. A escultura e a pintura desvinculam-se da arquitetura e tornam-se manifestações independentes.
A arte greco-romana não foi copiada, mas serviu de inspiração para a criação das teorias artísticas renascentistas. Buscou-se nas suas obras a idealização do realismo e da simetria na