CASO CLINICO 10 OUT 2012 Enfisema
Médico Residente Jorge Diehl
Dr Danilo C Berton
Dra Marli Knorst
Serviço de Pneumologia
Hospital de Clínicas de Porto Alegre/UFRGS
Identificação: SRRA, 50anos, feminina, branca
Anamnese
• Queixa de dispneia progressiva aos esforços nos últimos 10 anos, atualmente aos médios esforços (MMRC - 2). Episódios eventuais de tosse e expectoração, sem exacerbações nos últimos 12 meses
• Tabagista em abstinência há 18 anos (índice tabágico: 24 maçosano)
• Histórico de 2 pneumotórax prévios
• Sem história pessoal ou familiar de asma ou rinite alérgica
Exame Físico
• Bom estado geral, mucosas umidas e coradas, eupneica em ar ambiente • AC: RR 2T BNF
• AP: MV rude difusamente reduzido, sem ruídos adventícios
• Ausência de adenomegalias cervicais
TC de tórax
• Linfonodos mediastinais com até 1,0 cm no menor eixo; alguns micronódulos calcificados no pulmão direito; espessamento pleural posterior bilateral.
• Extensas áreas enfisematosas centrolobulares e subpleurais bilaterais e algumas estrias atelectásicas.
• Sem modificação com estudo comparativo com tomografia anterior de 12 meses atrás.
• Medicações: formoterol + budesonida 12/400 2x/dia
• Pesquisa de Alfa-1 antitripsina sérica: normal
• Ausência dos alelos pi*z / pi*s
FRC
3,25
2,51 129
• Paciente apresentou novo episódio de pneumotórax – tendo realizado drenagem pleural fechada e a seguir bulectomia. EXAME ANATOMOPATOLÓGICO:
• PARÊNQUIMA PULMONAR PERIFÉRICO COM
ALTERAÇÕES TABACO-ASSOCIADAS, INCLUINDO
BRONQUIOLITE DE TIPO RESPIRATÓRIO E
ENFISEMA.
Discussão
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A DPOC é uma síndrome clínica caracterizada por limitação ao fluxo de ar não totalmente reversível, causada por enfisema e/ou estreitamento das vias aéreas.1
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A medida espirométrica do VEF1 e sua relação com a capacidade vital forçada representa ferramenta confiável para confirmação do diagnóstico de DPOC por ser afetado tanto por doença da via aérea quanto por enfisema. •
Entretanto, uma proporção considerável de pacientes com