Caso cachoeirinha
Por Luís César Gonçalves de Araújo
A organização Cachoeirinha está em expansão.
O presidente Dr. Carlinhos Cascata entende que uma reformulação é necessária e contrata um consultor de organização.
Na primeira conversa, com um dos diretores, o consultor fica surpreso ao encontrar uma infinidade de problemas. Dentre os problemas encontrados, foram relacionados os seguintes: • A relação de autoridade existente entre as unidades é caótica. A subordinação é indistinta. O gerente de recursos humanos dirige-se ao diretor administrativo e dele recebe ordens. Essas ordens nem sempre combinam com o que é desejado pelo diretor financeiro, e assim por diante. Contrataram um gerente de logística e ele não sabe ainda a quem se dirigir. Há um mês no cargo, já conversou e recebeu memorandos de todos os diretores e do presidente. • Os formulários são confusos, e o fluxo de cada um deles é tarefa a ser descoberta por alguém. Os formulários não são ruins, no que diz respeito à sua diagramação, mas há problemas. • A divisão de trabalho é irregular. É fácil encontrar funcionários da mesma seção executando o mesmo trabalho, mas sempre com um ou dois trabalhando mais do que o restante. • O único organograma disponível foi elaborado há dez anos. • Os três diretores não têm uma formação profissional adequada. • Há espaço suficiente para uma melhor distribuição física. • Existem funcionários de mesmo nível, e com o mesmo tempo de serviços prestados, percebendo salários bem diferentes. Fala-se em greve (branca, em princípio). • O acompanhamento orçamentário é inexistente. • Os funcionários reclamam que mais computadores foram comprados e que poucos sabem o que fazer, a não ser utilizar o editor de textos. Dizem que compraram “máquinas de escrever de luxo”. • A área de informática diz que o setor de e-commerce apresenta resultados satisfatórios. • O conselho de administração não está interessado em buscar a