Engenharia Ambiental
1.1. Recursos Hídricos
Nos dias atuais, muitos se preocupam com o uso ineficaz da água, e com as suas conseqüências sócio-econômicas ou ambientais. Entre os principais prejuízos gerados por esse mau uso encontram-se a diminuição da vazão dos rios, estiagens, a desertificação ou até mesmo a redução na produção de alimentos. Muito se comenta também sobre os impactos que a poluição da água doce pode vir a causar na população humana ou nos ecossistemas aquáticos.
Sabe-se que a maioria dos problemas citados se deve a dois fatores principais: primeiramente, à ampla industrialização pela qual a sociedade humana passou; e em segundo lugar, ao crescimento exponencial desta mesma população. Essa conjunção de fatores vem ocasionando um largo processo de urbanização, em escala global. No entanto, freqüentemente essa urbanização ocorre de maneira desorganizada, o que compromete demasiadamente áreas naturais, sobretudo no entorno das bacias hidrográficas.
Logo, é extremamente importante o estudo de determinados indicadores que possam fornecer informações sobre a qualidade dos corpos d’água e sobre o seu uso sustentável, como forma de tentar minimizar tais impactos e danos ao meio ambiente.
Atualmente, o principal desafio em relação aos recursos hídricos é garantir a gestão sustentável da água, evitando a sua superexploração, e simultaneamente, impedindo a sua degradação. Esses cuidados visam garantir o suprimento de água doce de qualidade adequada para o uso da população humana.
É importante ressaltar que ao longo do século XX a demanda de água cresceu a um ritmo mais intenso do que o crescimento da população humana. Então, fez-se necessário um uso racional da água doce, para que esta fosse capaz de suprir todas as necessidades humanas, seja no âmbito industrial, doméstico ou rural (agricultura).
Os principais parâmetros usados neste estudo são a intensidade do uso da água, a freqüência e magnitude das secas, e o preço da água potável