CASO boing airbus
The Economist; Londres, 27 de abril de 2002
Buscando turbulências - Boeing versus Airbus
A Airbus está produzindo um Super Jumbo, o
A380. Com o seu Sonic Cruiser, a Boeing aposta em velocidade a porte. Quem está no curso de vôo correto?
Os tratores começaram o trabalho ao lado do
Aeroporto de Blagnac perto do centro de operações da Airbus no subúrbio de
Toulouse.
Eles estão preparando as fundações de um hangar para aviões gigantes, que será um dos maiores espaços cobertos da Europa. É neste local onde o maior avião de linha do mundo, o A380, começará a ser montado no ano que vem, para um vôo de inaugural previsto para o final de 2004. O metal já está sendo cortado para as partes do seu enorme corpo nas fábricas da Airbus na Alemanha e França.
Ao final do ano que vem, enormes barcaças trarão as primeiras partes da fuselagem e enormes estabilizadores, rio acima, de um porto especialmente construído perto de
Bordeaux. Depois da viagem de 100 km no rio, as partes serão transferidas em caminhões, construídos para esta finalidade, com mais de 50 metros de comprimento, que transportarão as partes durante a noite por mais 230 km, em uma estrada especialmente
alargada, até Toulouse. Vários vilarejos ao longo desta estrada, ao norte dos Perineus, subitamente descobriram que a Airbus está preparada para pagar pelos desvios pelos quais eles tanto lutaram, já que é mais barato do que a alternativa de construir viadutos nas estradas.
Estas são as primeiras manifestações de um programa de
US$10.7
bilhões para desenvolver um rival para o Boeing 747, o
Jumbo de 416 lugares que desfrutou de um monopólio dentre os grandes aviões de linha por mais de 30 anos. A Airbus, que iniciou suas atividades em 1970 – o ano do primeiro vôo comercial do Jumbo – agora alcançou a
Boeing em termos de participação de mercado. O A380 possibilitará atingir sua grande rival na sua linha de produtos.
A decisão da Airbus, em