Caso Benetton
A Benetton, empresa italiana de artigos esportivos, tem a malha como seu principal produto. Localizada em Ponzano, Itália, a Benetton fabrica e distribuem 50 milhões de peças de roupas por ano no mundo todo, a maioria suéteres, calças e vestidos.
A Benetton descobriu que o caminho mais rápido para o sistema de distribuição funcionar é através da integração eletrônica, com agentes de venda, fábrica e armazém interligados. Se uma vendedora de uma loja da Benetton em Los Angeles verificar que o estoque de suéteres vermelho mais vendido está acabando, ela ligará para um dos 80 agentes de vendas da Benetton. Ele por sua vez, registrará o pedido em seu microcomputador, que o enviará a um mainframe na Itália. Como o suéter vermelho foi originalmente criado em um sistema de projeto auxiliado por computador (CAD), o mainframe tem em seu banco de dados todas as suas dimensões prontas e codificação digital, a qual pode ser transmitida para uma máquina têxtil. A máquina produz os suéteres, os trabalhadores da fábrica colocam em caixas com código de barras e rótulos contendo o endereço da loja de Los Angeles, e a caixa vai para o armazém. Isso mesmo: um armazém atende as 5 mil lojas da Benetton em 60 países ao redor ‘do mundo. Isso custa US$ 30 milhões, mas esse centro de distribuição, com somente oito pessoas, movimenta 230 mil peças de roupas por dia.
Os suéteres vermelhos são alocados em uma das 300 mil prateleiras do armazém e um computador aciona um coletor robotizado para pegar a caixa. Pela leitura do código de barras, o robô encontra a caixa correta e qualquer outra que deva ser embarcada para a loja de Los Angeles, retira-as dos locais e carrega-as para um caminhão, que as leva até o aeroporto. Incluindo o tempo de manufatura, a Benetton pode entregar os pedidos em Los Angeles em quatro semanas. Se a empresa já tem os suéteres vermelhos em estoque, leva uma semana. Esse é um desempenho muito bom dentro da notoriedade vagarosa