CASO 1
V.H.F, 5 anos, sexo masculino, negro, brasileiro, nasceu de parto cesárea e 41 semanas, APGAR a mãe não soube informar. Peso ao nascimento: 3.330 Tamanho: 51 cm. Mãe relata que aos 2 anos o filho foi mordido pelo próprio cachorro e no dia seguinte levou para tomar a vacina anti-rábica. Após alguns dias, ela observou que o filho começou a mancar e ter quadros de febre, 2 dias após essa observação notou que seu filho já não andava mais e procurou o médico, onde o mesmo diagnosticou com Poliomielite pós-vacina.
Antecedentes Pré-Natais: mãe com 33 anos, G2 P2 A0, realizou pré-natal, mas não sabe informar o numero de consultas que fez. Relata ter tido uma gestação tranqüila.
Na avaliação: criança ativa e reativa aos manuseios, consciente e contactuante. Tônus hipotônico em membros inferiores. Não realiza as mudanças de postura, só com apoio do terapeuta, exceto o rolar que é em bloco. Em relação às AVD é totalmente dependente da mãe, e não tem controle de esfíncteres. Membro superior com função normal, fraqueza de abdominais, realiza as transferências incorretamente, e não possui controle de tronco adequado.
Diagnóstico Clínico: Poliomielite pós-vacina
Topografia da Lesão: Hipotonia de membros inferiores.
Diagnóstico Fisioterapêutico: Incapacidade de deambulação.
Objetivos do Tratamento: melhorar força de MS, ensinar corretamente as transferências, melhorar o equilíbrio de tronco, estimular o ortostatismo.
Conduta: Fortalecer bíceps braquial, tríceps braquial, grande dorsal com halter ou com o próprio peso corporal, fortalecer abdominais com a própria movimentação corporal, ensinar as transferências com a cadeira de rodas: como sair da cadeira para cama, da cama para cadeira, da cadeira para o chão e vice versa. O equilíbrio pode ser melhorado com o uso da bola terapêutica e com a prancha, colocação no parapodium e ao mesmo tempo trabalhar o MS, oferecendo maior independência funcional.