Case Pan Americano
O objetivo deste artigo é explicar o que se passa com o Banco Panamericano em poucas (e simples) palavras, baseadas no passo a passo do G1, para ajudar a compreender o que está acontecendo e mostrar como estamos vulneráveis à falta de devida regulação e fiscalização sobre as instituições financeiras.
O Banco Panamericano
Com um total de bens e direitos no ativo no valor de R$ 11,9 bilhões (dados de junho, já que o balanço do 3º trimestre ainda não foi divulgado) e 2,1 milhões de clientes ativos, o Panamericano é o 21º maior banco do país. O banco é controlado pelo Grupo Sílvio Santos e tem a Caixa, “o banco que acredita nas pessoas“, como um dos principais sócios.
Rombo
Em outubro deste ano, o Banco Central detectou um rombo de R$ 2,5 bilhões no Panamericano, pois o balanço não estaria refletindo as reais condições da instituição. Um dos principais problemas é que o banco manteve em seu balanço carteira de ativos que já haviam sido vendidas.
Participação da Caixa
A Caixa Econômica Federal comprou em dezembro de 2009, por R$ 739,2 milhões, 49% do capital votante e 35% do capital total do Panamericano. A Caixa diz que a operação foi feita “adotando as melhores práticas do mercado”, mas fica a pergunta: Por que o rombo não foi detectado nas auditorias feitas antes da compra? Alguém se habilita a respondê-la?
Negociação
Os controladores do Panamericano receberam um prazo para adequar suas contas. Em 11 de outubro, o Banco Central encaminhou o empresário Sílvio Santos, único acionista do grupo, ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a quem foi pedida assistência financeira.
Em 9 de novembro, o Grupo Sílvio Santos conseguiu