case de rp
Este é o terceiro post de uma série especial do #Blogrelacoes sobre o Festival de Cannes. Quem conta um monte de coisas legais para nós e a Ariane Feijó, RP, que nos ofereceu seu conhecimento e informações para compartilharmos com todo mundo aqui no blog. Nos próximos dias outros posts dela serão publicados nos contando como a Relação Pública vem se posicionando, trabalhando e ganhando espaço no mais importante festival de criatividade do mundo.
O metrô de Melbourne chamou a agência McCann para resolver um problema que impactava no bem mais caro para qualquer ser humano: a sua vida. O alto índice de acidentes que aconteciam em suas linhas e plataformas precisava ser reduzido de forma que atraísse a atenção de jovens de todas as idades e firmasse a mensagem da segurança pessoal* em suas mentes.
Se o problema era conscientizar as pessoas de que a desatenção era o principal componente para “morrer de forma idiota” no metrô, a solução foi encontrada em uma campanha de publicity, veiculada em todos os meios possíveis, extrapolando inclusive o ambiente para o qual foi pensado, que eram as estações. As formas idiotas de morrer que o case australiano buscou combater, queriam chamar a atenção para algo sombrio (os descuidos de todos nós, também conhecidos por “vai que dá”…), de forma “fofinha” (em suas próprias palavras), gerando um vínculo afetivo dos cidadãos com a sua segurança pessoal e, principalmente, com a vida. A primeira ferramenta utilizada para atingir o target foi uma música. A agência inventou uma banda (Tangerine Kitty) e uma letra, e em seguida vieram os personagens desenhados pelo neo-zelandês Julian Frost. Reveja o clipe (tradução abaixo):
Colocar fogo em seu cabelo, Cutucar um urso, Tomar remédios fora do prazo de validade, Mergulhar as suas partes íntimas em um rio com piranhas. São tantas as formas idiotas de morrer…
Tirar a torrada da torradeira com um garfo, Fazer instalações elétricas por sua conta,