As diferentes relações de trabalho na america colonial
No início da colonização, até pelo menos 1570, nos engenhos os trabalhadores escravos eram quase exclusivamente indígenas. A mão-de-obra era obtida pela sujeição dos índios capturados nas matas ou nas missões catequizadoras dos jesuítas. Nas regiões Sudeste e Norte, essa mão-de-obra perdurou por certo tempo; entretanto, no Nordeste, onde se desenvolvia uma atividade econômica importante e que dependia de mão-de-obra abundante, as dificuldades com os indígenas (doenças, fugas, conflitos, etc.) fizeram com que se empregassem escravos africanos. Estes possibilitavam ainda lucro adicional à metrópole por meio do tráfico negreiro.
A sociedade colonial era rigidamente estratificada, privilegiando a elite de nascimento, homens brancos, nascidos na Espanha ou América:
Chapetones - eram os homens brancos, nascidos na Espanha e que vivendo na colônia representavam os interesses metropolitanos, ocupando altos cargos administrativos, judiciais, militares e no comércio externo.
Criollos - Elite colonial, descendentes de espanhóis, nascidos na América, grandes proprietários rurais ou arrendatários de minas, podiam ocupar cargos administrativos ou militares inferiores.
Mestiços - , de brancos com índios, eram homens livres, trabalhadores braçais desqualificados e superexplorados na cidade (oficinas) e no campo ( capatazes).
Escravos negros - nas Antilhas representavam a maioria da sociedade e trabalhavam principalmente na agricultura.
Indígenas - grande maioria da população, foram