Casas Térreas
Aproveitando antigas tradições portuguesas, com residências construídas sobre o alinhamento das vias públicas e sobre os limites laterais dos terrenos.
As casas eram construídas de forma uniforme, em certos casos, esta repetição eram de posturas municipais
Não havia meio-termo; as casas eram urbanas ou rurais.
Não se concebiam casas urbanas recuadas e com jardim.
Os jardins são complementos relativamente recentes, introduzidos nas residências brasileiras somente no século XIX.
Os lotes eram com testada de cerca de 10 metros e com grande profundidade.
As técnicas construtivas eram primitivas, nas casas mais simples as paredes eram de pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão. Nas casas mais importantes era utilizado materiais como a pedra e o barro, tijolos ou pedra e cal.
As casas eram alinhadas pela divisa frontal e geminadas nos dois lados – casas em correnteza –, criando a chamada rua corredor.
Isto em parte se deve à precariedade das técnicas construtivas. Sabendo-se que a taipa de pilão, ou o pau-a-pique eram vulneráveis à chuva, um dos modos de protegê-las das intempéries era colar empena com empena, restando apenas duas fachadas expostas. Os beirais e varandas se incumbiam da proteção destas.
A cobertura era feita com telhas de barro em duas águas. Os pisos das edificações eram diferenciados conforme a classe social, no sobrado eram assoalhados e na casa térrea era de chão batido. Da mesma forma, as residências de famílias de burgueses era decorada com azulejos nas paredes, mais usualmente utilizavam tons de azuis ou amarelos.