Casas das rosas
A Avenida Paulista ocupa uma importância central na cidade de São Paulo sob muitos pontos de vista pela concentração das sedes do poder econômico - particularmente do capital financeiro - , manifestações políticas, comemorações, etc. Além dessas dimensões a avenida também figura na condição de importante pólo cultural, representado pelo MASP, bem como por uma série de atividades promovidas por federações, instituições bancárias ou novas galerias a maioria envolvidas com o marketing cultural.
Avenida Paulista
História
Nas últimas décadas do século XIX, foram instaladas as primeiras indústrias paulistas. O dinheiro movimentado pelo café financiou máquinas e importou mão-de-obra. Nesse período, a cidade de São Paulo iniciou seu processo de modernização e foi o principal centro industrial do país, atraindo os grandes senhores do café. Estes construíram suas casas no centro de São Paulo, mas a cidade foi crescendo, e os fazendeiros queriam um canto onde pudessem se refugiar e construir suas mansões em paz, sem todo o caos do centro da cidade. Assim, foi construída a Avenida Paulista, um projeto parecido com as grandes avenidas européias.
A Avenida Paulista foi projetada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugenio de Lima, que, juntamente com mais dois sócios, adquiriu parte da Chácara do Capão, incluindo a área do Morro do Caaguaçú. Essa área foi loteada, e a Paulista foi construída no alto do espigão.
Para a época, ela era algo nunca visto: muito larga, com três vias separadas por magnólias e plátanos e com imensos lotes de cada lado. Foi a primeira via pública asfaltada e arborizada de São Paulo.
Período de 1891-1937
A primeira fase da Avenida Paulista foi de 1891 (sua inauguração) até 1937. Aos poucos, ela se transformou no centro de animação da cidade. Os ricos senhores do café, os grandes comerciantes e os chefes das indústrias construíram elegantes mansões nos lotes da