Casa das Rosas
Casa das Rosas
A Casa das Rosas foi projetada em 1.928 por Ramos de Azevedo para residência de sua filha Lúcia, recém casada com o engenheiro Ernesto Dias de Castro. Foi construída em 1.935 pelo escritório técnico de Ramos de Azevedo/ Severo e Villares, e foi habitada pela família até 1.986. Uma das poucas mansões que ainda restam na Av. Paulista, o imóvel foi tombado pelo Condephat em 22 de outubro de 1.985.
Inspirada no modelo arquitetônico dos casarões franceses, seus 30 cômodos foram construídos com o melhor material importado disponível na época: A entrada da casa é de mármore de Carrara e pedra Lioz, da Itália; as louças do banheiro são da Inglaterra: as portas de ferro, de origem francesa; e o piso do pátio superior é belga. No jardim geométrico de estilo francês, imitando os de Versailles, são ainda conservadas várias roseiras que originaram o nome da Casa.
Posteriormente desapropriada pelo Governo do Estado de São Paulo, a Casa das Rosas foi inaugurada, pela Secretaria de Estado da Cultura a 11 de março de 1.991. Destinada a apresentar mostras temporárias de obras do acervo artístico do Estado, teve sua área de atuação ampliada, voltando-se prioritariamente para a divulgação das acervos a das iniciativas da rede estadual de Museus e Arquivos.
Após um período em que ficou fechada para a visitação, a Casa das Rosas foi reaberta em 1.995, com a proposta de ser um espaço cultural diferenciado e dedicado a exposições de arte contemporânea incluindo música, performances, teatro, vídeo, entre outros.
Histórico
Cidade de São Paulo
A cidade de São Paulo foi fundada a partir de uma desobediência a metrópole portuguesa, que determinava que a colonização permanesse no litoral a fim de evitar ataques de outros países. Em 1554 a desobediência histórica fundava no planalto de Piratininga, por padres da Companhia de Jesus, um colégio para a catequese de índios.
Em 25 de janeiro, dia do apóstolo São Paulo, foi