Cartona
No início a empresa teve como foco a produção de capas de cartão para fotografias de formaturas e casamentos. Com o decorrer do tempo e com a popularização da fotografia, as capas se transformam em álbuns fotográficos. As fotos eram fixadas com cantoneiras, pois apresentavam tamanhos diferenciados, se destacava por ser uma empresa de médio porte seus produtos, principalmente os álbuns exportados para Bolívia. Chile, Argentina, Paraguai, e Uruguai.
Até o início da década de 90, todo o setor industrial no Brasil tinha seu foco principal na área de produção, pois não existia concorrência externa e os consumidores não tinham muitas opções na escolha de um produto ou serviço, a empresa operava visando à produção e não o mercado. Este cenário mudou após a abertura promovida pelo então presidente Fernando Collor de Mello, e a partir daí as empresas brasileiras foram obrigadas a mudar o modo de trabalho. Pois o Brasil sofreu por vários anos com a hiperinflação em 1989 a média mensal da inflação foi de 28,94% Collor procurava estabilizar a inflação, em janeiro de 1991 reduziu a taxa para 20% por mês. O congelamento causou uma forte redução no comércio e na produção industrial. Com a redução da geração de dinheiro de 30% para 9% do PIB, ele retirou 80% da moeda em circulação, e a taxa de inflação caiu de 81% em março para 9% em junho e outras medidas dais como Eliminação de vários tipos de incentivos fiscais: para importações, exportações, Criação do IOF, foram congelados por 18 meses todos os depósitos das contas correntes e das cadernetas de poupança.
Isso levou a CARTONA, uma empresa sexagenária, a mudar a fim de continuar no mercado e principalmente na liderança do setor de Álbuns Fotográficos no