A mudança acontece em si próprio “Tente mover o mundo, o primeiro passo será mover a si próprio“ disse Platão, pensamento que leva ao questionamento sobre o que devemos fazer perante a realidade que nos cerca. O Brasil certamente é um país que tem suas precariedades, não há nele um padrão de vida homogêneo. Por vivermos em uma democracia a primeira atitude para um bem estar social tem que vir de si mesmo. A busca coletiva por seus direitos evidentemente é necessária, mas é no modo individual que isso se aprimora de forma consistente, idealizando sempre o que deve ser bom para si e para o próximo. Esse é o Brasil que queremos: não alienado e imune à desigualdade social. A principal precariedade brasileira que por sua existência proporciona ao país um baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é a miséria, que é explicitamente retratada na obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, pois mostra a realidade dos nordestinos pobres que não usufruem de uma boa qualidade de vida digna, certamente por não estarem cientes em suas ideologias que podem e devem lutar por seus direitos. Estabelecer uma meta com proposito à obtenção de um Brasil melhor para todos é um direcionamento que devemos seguir, porque só assim poderemos viver coletivamente em paz. Diante disso, torna-se evidente, portanto, que o propósito da obtenção de um Brasil igual a todos deve se originar da atitude individual, que daí se propaga coletivamente. Fazer cada um o seu papel na sociedade é a melhor solução a ser feita, pois nos torna humanamente iguais.