big bang e as estrelas
Nascimento, vida e morte das estrelas - uma história muito breve
Uma das conclusões mais importantes da ciência do século XX é que o nosso universo tem, atrás de si, uma longa história. Tal como os humanos observadores de estrelas, também as estrelas nascem, vivem e, finalmente, morrem.
É a luz que permite o encontro à distância entre os homens e as estrelas. Vemos inúmeras estrelas à vista desarmada mas o telescópio, no início do século XVII, veio armar a vista humana, revelando muito mais estrelas no céu. A luz que a vista vê é, evidentemente, luz visível. Mas há luz invisível, como os raios X. O Sol envia-nos principalmente luz visível, sendo a de cor amarelo-laranja a mais intensa. Mas existem estrelas invisíveis, estrelas que não emitem luz visível. Os satélites artificiais que transportam telescópios de luz invisível, por exemplo de raios X, vieram aumentar nos anos 60 o olhar que a nossa vista alcança.
Na pesquisa da origem da luz das estrelas, identificaram-se os átomos que constituem as estrelas. Os átomos das estrelas também existem na Terra. As estrelas são, portanto, feitas da mesma matéria da Terra, embora em proporções diferentes. O astrónomo é, ele próprio, feito da matéria das estrelas que observa. As estrelas são constituídas essencialmente por hidrogénio e hélio. O hidrogénio, o primeiro e mais leve dos átomos, é também o primeiro em abundância dos elementos do cosmo. Abunda também na Terra, em particular na água). O hélio, visto pela primeira vez no Sol (vindo daí o seu nome: hélio significa Sol em grego), é o segundo elemento mais abundante no cosmos. Também existe, embora raro, na Terra, em particular na atmosfera. Nem sempre, porém, hidrogénio e hélio existiram no universo como hoje. Houve um tempo em que nem sequer existiam estrelas e houve um tempo em que nem sequer existiam átomos.
Como conhece o astrónomo moderno a história do universo? Em primeiro lugar, observa o