Um cartel é uma associação de empresas que fornecem o mesmo produto/serviço afim de dividir o mercado e manter um preço igual para que ninguém saia perdendo. Basicamente o mercado deveria regular a si próprio. As empresas fazem seus produtos/serviços e os colocam a disposição dos clientes. Os clientes compram estes itens e aí começa uma competição entre as empresas para conseguir a preferência de mais clientes e assim vender mais e lucrar mais e ver seu concorrente ter que as vezes até que desistir do negócio deixando mais espaço no mercado (market share). Ganha quem faz o melhor, seja esse melhor “o mais barato” ou “o com mais qualidade” (custo benefício). Para conseguir triunfar nesta competição quase sempre as empresas devem incorrer em basicamente duas práticas: ou diminuir o preço do item ou melhorar a qualidade (valor agregado) do mesmo. Pense em um produtor de bananas que vende na feira da cidade. Ele vende um produto no qual a percepção de qualidade do cliente é relativamente baixa: ela tem que estar madura (as vezes nem isso) e bem conservada. Pronto. Logo, o consumidor, na maioria das vezes, irá até a feira e comprará a banana madura (ou não) e bem conservada mais barata que encontrar. O produtor por sua vez se quiser permanecer vivo neste mercado deve buscar práticas que reduzam o preço final do item ao seu consumidor: diminuir sua margem de lucro, melhorar sua logística, diminuir seus custos fixos comprando um adubo mais barato e de mesmo efeito por exemplo e tudo o mais. Não há sentido neste caso fictício em o produtor buscar práticas que dê mais qualidade a banana produzida pois nesta cidade (e na maior parte do mundo) a esmagadora maoria das pessoas não sentem diferença entre uma banana e outra desde que sejam atendidos alguns requisitos básicos citados anteriormente. Isso ocorre por que o item que o vendedor coloca a disposição dos seus clientes é uma commodity: um item consumido em larga escala amplamente produzido e que não há muita diferenciação