Cartas Chilenas, sexta carta
A obra de autoria de Tomaz Antonio Gonzaga é composta de 13 cartas com conteúdo satírico endereçadas a Doroteu escritas pelo eulirico critilo, onde o mesmo narra fatos ocorridos em Santiago, Chile (Villa Rica, Minas Gerais) e exercidos por Fanfarão Minésio (Luís da Cunha Pacheco Menezes).
Foram escritas em relatos na forma de versos decassílabos e denunciam as irregularidades políticas ocorridas no governo da época.
Na primeira carta é relatada a chegada do novo governante. Já na segunda é retratado os dois lados de fanfarrão, um bom e honesto e outro cruel e desonesto.
Na terceira carta fica evidenciada a violência dispostas por fanfarrão aos “infiéis ao seu governo”. Na quarta o eulirico parece se lamentar pelo fato de não dar valor a sua vida pessoal, fato que fica evidenciado pelo fato de que ele falta a um banquete para escrever outra carta.
Assim como na quarta o eulirico passa do foco principal para um foco secundário que no caso seria a confecção das cartas.
Na sexta é retratada o descaso de fanfarrão para com os festejos culturais e o restante da população. Na sétima e na oitava ele retrata as atitudes arbitrarias e corrupitivas praticadas pelos governantes em destaque as de Minésio.
Na nona é retratada as desordens presentes no governo das tropas. Já na décima e décima primeira é retratado o agravamento das crises no governo e sua decadência.
Resenha crítica da sexta carta
“em que se conta o resto dos festejos”
A Setima Carta escrita por Tomaz Antonio Gonzaga apresenta críticas sobre os atos violentos e abusivos dispensados aos lacaios e membros das classes inferiores pela administração local.
Destaca ainda o forte armamento da guarda do chefe que eram ostentados diante da população em cortejo. Tinha por objetivo reprimir e inibir qualquer insurreição. Caso houvesse alguma crítica declarada ao regime, era imediatamente coibida e seu autor era castigado em praça pública para servir de exemplo a todos.
Outro