Carta a D’Alembert
Carta a D’Alembert
(Jean-Jacques Rousseau)
Parte V
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Seropédica – 2013
Carta a D’Alembert
Parte V
§ 1- No parágrafo primeiro apresenta-se uma crítica aos espetáculos de comédia.
“Não mais contam elas com o verdadeiro cômico e não produzem efeito” (pág. 369, §1).
§2- Diante da “decadência” do teatro os autores dos espetáculos apelam aos interesses do público
“Não mais se sabendo alimentar a força do cômico e dos caracteres, reforçou-se o interesse pelo amor” (pág.369, §2).
§ 3-4- É evidenciado o efeito da supervalorização do sexo feminino nos espetáculos, e a crítica aos efeitos disso. “O amor é o reino das mulheres” (pág.369, §3). “Um efeito natural desse tipo de peças é, pois, aumentar o império do sexo” (pág.3693, §3). “Desse modo, baseando-se num modelo imaginário, numa aparência modesta e comovente, numa meiguice falsa [...], o jovem insensato, pensando tornar-se sábio, corre para a perdição.” (pág.370, §4).
§5-6- Problematização da inserção das mulheres nas peças. “Os antigos tinham, em geral, um respeito muito grande pelas mulheres...” (pág.370, §5).
§7- Complementa-se a problematização apresentada anteriormente. “A mesma causa que, em nossas peças trágicas e cômicas dá ascendência às mulheres sobre os homens, a confere ainda aos jovens sobre os velhos e esta é outra transposição das relações naturais não menos censurável”. (pág.371, §7). “Vê-se alguma cousa parecida nas províncias e nos lugares em que não se estabeleceram casas de espetáculos?” (pág. 372, §7).
§8- “Revela-se” o efeito dos amores permitidos no teatro.
§9-12- Os finais não interferem nos sentimentos provocados pelos espetáculos.
“[...] é verdadeiro que os quadros do amor causam sempre mais impressão do que as máximas da sabedoria e que o efeito de uma tragédia é inteiramente independente do desfecho”. (pág.375, §12).
§13- Complementa seu argumento exemplificando com a peça de