Carta sobre ‘morte coletiva’ de índios gera comoção e incerteza
Trabalho de Sociologia e Antropologia do Direito II
Osasco
2013
Reflexão:
Carta sobre ‘morte coletiva’ de índios gera comoção e incerteza
Entendo que a posição de Marx em reconhecer a sociedade como capitalista é oportuna para associar ao tema apresentado. Apenas por uma questão capitalista, o povo indígena esta, anos após anos, sendo expulsos de suas terras e vendo reduzido seu espaço no país.
O desespero tem tomado conta dessas aldeias que vivem sob constante ameaça, vendo seus pedidos à justiça sempre negados e sua expectativa de vitória engolida pelo tempo.
Em levantamento estatístico, observou-se o aumento significativo de mortes entre este povo, que esta sendo dizimado ao longo de décadas, sendo assassinados por pistoleiros (a mando de fazendeiros) e através do suicídio (tomam medidas extremas por não conseguir enxergar solução para o problema).
À luz da Antropologia, ou seja, através do estudo das culturas humanas, confirma a necessidade de deixar estes povos em suas aldeias, onde têm sua cultura, seus costumes, sua vida e sua história.
O Estado não tem demonstrado vontade política para resolver a questão, pra fazer valer o direito garantido na Constituição Federal a esta parcela da sociedade. O Estado tem se tornado omisso e coadjuvante diante do assassinato político e cultural deste povo que também faz parte da nação brasileira, contribuindo assim, para a extinção de uma parte de sua própria história.
A morosidade do sistema jurídico coopera para o descrédito na justiça brasileira: parece que as autoridades esperam a extinção total dos indígenas como saída para resolver o problema.
Infelizmente, este sentimento é tão forte que os indígenas já não têm mais esperança de justiça.