Carta Princesa Isabel
Em sua primeira carta para a princesa, ele demonstra que o desejo dele é que os liberais assumam o poder. Diz também que sem educação não é possível ter boas eleições e dá as recomendações que a Escola de Minas, o Observatório do Rio de Janeiro como por exemplo um maior número de professores, um trabalho regular, além a criação da Escola de Veterinária e de Farmácia e também a criação de estradas de ferro para estabelecer colônias.
Ele também cita a questão da autoridade eclesiástica, em relação ao casamento que o católico deve se casar catolicamente, mas não pode ser obrigado a isso pela lei civil. Fala da escolha do novo bispo do Maranhão e dá conselhos como o para não se apressar em qualquer decisão sobre o Estado. Fala sobre a estrada de ferro do Mato Grosso e por fim fala sobre a economia, para cessar a lei da autorização de transferência de verbas e para os Ministros assumirem total responsabilidade sobre a despesa.
Carta Segunda
Nessa segunda carta D.Pedro II começa instruindo-a a escutar todos os lados (partidos) que são de boa índole, mas com cautela, para depois tomar suas decisões. Continua reafirmando a questão da educação e do liberalismo que foi citada na primeira carta, fala das reformas na área judiciaria que foi a questão da prisão preventiva, na Guarda Nacional e na questão eleitoral sobre os falsos votantes. Sobre a educação D. recomenda que as instituições primarias devem ser obrigatórias, tendo professores de todos os sexos e faixa etária de alunos por sala. E também reforça a instrução de nível superior para chegar no modelo de sistema livre de ensino da Alemanha.
Ele aborda o preconceito contra os escravos e cita algumas medidas possíveis para destruí-lo como a Lei do Ventre Livre, citando várias formas de facilitar o fim da escravidão. Além disso mostra seu receio em relação a emancipação do país, naturalização dos estrangeiros e a igualdade religiosa.
Sobre os militares, ele era a favor da lei de promoção e das