Carta pero vaz de caminha
O modelo atômico de Dalton ou modelo bola de bilhar foi a conclusão da teoria atômica feita por John Dalton, em meio de vários experimentos, retomados da hipótese de Leucipo de Mileto e Demócrito de Dera. Segundo o químico, nas diversas combinações dos átomos, ainda tidos como partículas fundamentais e indivisível, estaria a origem da diversidade das substâncias conhecidas. No modelo concebido por Dalton, os átomos seriam minúsculas esferas maciças, homogêneas, indivisíveis e indestrutíveis.1 Mais tarde, Joseph John Thomson, formulou as idéias de Dalton e descobriu partículas de carga negativa, os elétrons.
Modelo atômico de Thomson
O físico Joseph John Thomson descobriu os elétrons em 1897 por meio de experimentos envolvendo raios catódicos em tubos de crookes. O tubo de crookes consiste numa ampola que contém apenas vácuo e um dispositivo elétrico que faz os elétrons de qualquer material condutor saltar e formar feixes, que são os próprios raios catódicos. Thomson, ao estudar os raios catódicos, descobriu que estes são afetados por campos elétricos e magnéticos, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos são desvios de trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa, os elétrons.
Thomson propôs que o átomo era, portanto, divisível em partículas carregadas positiva e negativamente, contrariando o modelo indivisível de átomo proposto por Dalton e por atomistas na Grécia antiga). O átomo consistiria de vários elétrons incrustados e embebidos em uma grande partícula positiva, como passas em um pudim. O modelo atômico do "pudim com passas" permaneceu em voga até a descoberta do núcleo atômico por Ernest Rutherford.
Modelo atômico de Rutherford
Em 1911, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de carga positiva, liberadas por elementos radioativos), Rutherford fez uma importante constatação: a grande maioria das partículas atravessava diretamente a