CARTA KATIA CRISTINA
Caro Afanásio Guimarães (Alocutário: para quem se fala)
(Início: introdução, abertura da carta) Escrevo por meio desta em referência ao fato instigante do furto de duas galinhas do Sr. Raimundo Miranda que chegou à pauta do Supremo Tribunal Federal. Como estudante do curso de Direito, sinto-me na obrigação de questionar acerca deste fato, que para muitos, soa insignificante. (Contexto: Conjunto de circunstâncias, O que compõe o texto na sua totalidade).
(Meio/desenvolvimento: é onde estão os argumentos) Por mais inocente que tenha sido a intensão do Senhor, que o motivo ou razão pelo qual o fez matar as galinhas tenha sido sumamente por fome, não justificam a ação infeliz de tomar posse de “algo” que não é de sua propriedade, por menor que seja o furto, ele não deixa de ser furto, tal qual, não deixa de ser considerado crime. (Função denotativa: quando a intenção do emissor é falar objetivamente sobre o contexto real. É a linguagem de caráter informativo.) Concordo em partes (incoerência: é aquilo que está em desacordo com o fato narrado ou acontecimento) com o meu colega Carlos Bueno, quando o mesmo diz que é contrário, rebatendo aos argumentos da colega Amanda Amaro da Silva, que compara o furto de galinhas com “violência e assassinato de crianças” porem, discordo quando o mesmo diz que (Alocutario sentindo-se coagido, função conativa: para quem é enviado a carta ser convencido pelo receptor de algo.): o assunto em questão é entendido como furto de pequeno valor, pois como o Sr. João Ferreira de Arantes (outra vítima de furto de galinhas) comparou: “Roubar uma galinha nossa é a mesma coisa que roubar R$ 1 milhão de um rico”.
Todavia transmitindo a mensagem e apelo, que assim como não devemos confundir o Direito com a Justiça, também não devemos nos precipitar e confundir os valores de cada caso, afinal, o que é justo para uns, não é justo para outros, e o que é de grande valor para uns, pode não ser par outros.