Carta Democratiza O Do Ensino Dist Ncia

Foz do Iguaçu, 03 de janeiro de 2015

Cara Lúcia Rodrigues

Venho por meio desta, expressar a minha indignação e opinião em decorrência do artigo publicado na revista “Caros amigos” no ano de 2011, onde a Senhora expôs de forma crítica e preconceituosa ao modelo de Educação a Distância. Pelo visto, a senhora fez Jornalismo, ótima Profissão, com certeza escolheu pelo fato que teria vocação e com certeza deve, no decorrer do curso ter realizado muitas práticas, muitas trocas de experiências, inúmeras leituras, fez muitos amigos, tirou suas dúvidas quando seu professor estava por perto, deve ter realizado milhares de buscas na internet, enfim, tinha todo o tempo disponível para estudos e ainda condições financeira para arcar com as mensalidades, que atualmente não é acessível para todos. Quero parabenizá-la pelo empenho e dedicação e o agarro as oportunidades que apareceram na sua vida, pois acredito que quando não alcançamos uma meta na vida, muitas vezes, é pelo fato de não termos tido a oportunidade. Simplificando mais ainda, quero dizer que muitas pessoas não tiveram possibilidade de concluir um Curso Superior por não ter a oportunidade, que nesse instante, chamo de tempo e condições financeiras. Cara jornalista! O Ensino à Distância foi e sempre será a oportunidade para essas pessoas.
Campos (2000), afirma que sendo um modelo aberto de ensino-aprendizagem, o EAD atende a uma população numerosa, ainda que dispersa geograficamente, oferecendo oportunidades de formação adequadas às exigências atuais daqueles que não puderam iniciar ou concluir sua formação anteriormente.
Sou mãe, trabalho fora e em casa, porém tenho tempo disponível para estudar somente três dias por semana, tenho condições de pagar um curso Superior presencial, o tão defendido pela senhora. Não seria possível deixar de trabalhar e garantir o sustento da minha família para fazer um curso superior. Assim ocorre com muitas pessoas. No EAD, o processo de aprendizagem busca oportunizar ao aluno, um