Carta de Gálatas
GÁLATAS
INTRODUÇÃO
O nome “Gálatas” vem dos gauleses, originários da Gália, que emigraram da Europa e ocuparam uma região da Ásia Menor (atual Turquia), no século II a. C.
Trata-se, portanto, de uma região, e não de uma cidade. Paulo escreveu esta carta durante a terceira viagem, provavelmente quando estava em Éfeso, por volta do ano 57/58.
Durante a segunda viagem uma doença o forçou a parar na Galácia (At 16,6; Gl 4,13-14), uns cinco anos antes, e, no início da terceira viagem ele passou por lá uma segunda vez (At 18,23).
RESUMO DA CARTA
Paulo escreve não somente a uma igreja, mas sim a um grupo de igrejas que se situavam na região da Galácia, alertando-os que os mesmos estavam deixando o verdadeiro Evangelho, anunciado por Paulo, e estavam seguindo pessoas que queriam enxertar princípios da lei de Moisés à Salvação pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Ele defende sua posição de Apóstolo de Jesus, chamado para ministério não por homens, e sim pelo próprio Jesus. Reforça sua posição, contando-lhes de sua estada em Jerusalém, junto com os demais apóstolos que corroboraram seu chamado e ministério entre os gentios. Severamente os adverte que se foi pela fé e não pelo comprimento das obras da Lei que receberam o Espírito Santo. Lembra-os que os que estão debaixo da Lei, são escravos da mesma, e o não cumprimento da mesma, leva-os à condição de malditos! Ensina-os que a Lei não é um fim em si mesma, mas a sinalização para o Redentor e que com a encarnação de Deus, a lei se tornou obsoleta e inapta para salvar, como na verdade nunca teve este fim. Como bom judeu e conhecedor do judaísmo, faz uma comparação entre as duas esposas de Abraão e seus respectivos filhos. “Agar é a Jerusalém terrestre que gera filhos para escravidão e Sara a celestial, pois é Isaque que é gerado pela fé e por isso” filho da promessa” e não Ismael. Porquanto o que nos salva é a fé que depositamos no Filho de Deus, não as obras que praticamos. Paulo alerta