Carta ao Ministro da Educação
Exmo. Sr. Ministro da Educação
Aloizio Mercadante,
Há algum tempo, tenho percebido os lentos, mas importantes passos que vêm sendo dados rumo à ampliação e melhoramento do sistema público educacional no país. Programas sociais como o Bolsa Escola e o Programa de Alfabetização no Tempo Certo (até os oito anos), e o EJA (Educação de Jovens e Adultos), além das leis que prezam a permanência de crianças de jovens de 6 a 17 anos na escola, foram e continuam sendo ótimas iniciativas que estão surtindo efeito e deixando a todos nós um pouco menos aflitos e preocupados com relação ao futuro do país.
Apesar dos notáveis avanços, é inevitável ressaltar o quão precária ainda é a educação pública e o quão triste é a realidade dos jovens alunos e funcionários (principalmente professores) que batalham por algumas horas de estudo ou por uma oportunidade de emprego em prédios sem estrutura digna, por livros que nem sempre são suficientes, e por remunerações nem um pouco justas.
A luta cotidiana por um país melhor construído sobre as firmes bases da educação é indubitavelmente uma das mais difíceis e duradouras em toda a história do Brasil. E em razão disto, lhe pergunto agora: Quando alunos e professores querem aprender e ensinar é justo que estes não tenham estrutura e condições adequadas para tal? É claro que não. Este é o motivo pelo qual suplico, através desta carta, por uma verídica reação governamental.
É imprescindível que o governo brasileiro, e em especial, o Ministério da Educação estejam atentos às necessidades de cada estado e de cada instituição educacional. Certamente, um dos pilares do desenvolvimento de uma nação é a educação de qualidade e é obviamente através dela que poderemos causar no exterior uma visão melhor sobre nosso Brasil. Em vista destes e de muitos outros argumentos, concluo dizendo que é extremamente necessário que atitudes mais firmes sejam tomadas e que projetos mais significativos sejam