Carta ao ministro da educação
Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,
Ao tomarmos conhecimento dos mais variados problemas do cotidiano dos brasileiros, tomamos também, ciência que o quadro situacional da educação hoje no Brasil esta longe do considerável, não obstante os esforços governamentais com o engrossamento das verbas oficiais para o setor.
O Brasil pontua-se no ranking da economia mundial como a sexta potência, com perspectivas de chegar a quarta colocação ao final desta década já por conta da grave crise econômica mundial, que ao que parece, estamos blindados pela seriedade com que o equilíbrio fiscal hoje é tratado. Entretanto, mesmo sendo esta locomotiva econômica, ainda estamos bem atrás de nossos irmãos latinos-americanos no quesito analfabetismo, países pobres, mas que fizeram o dever de casa no combate a esta mazela social que é a falta de acesso do cidadão a educação. Pressuposto mais do que fundamental para sermos uma verdadeira “potência”.
Uma questão complexa, pois atrelado a este problema mais do que secular no Brasil, nos deparamos ainda com a brutal desigualdade social com a vergonhosa concentração de rendas que traz consigo a exploração do trabalho infantil. E existindo esta exploração, existirá também a evasão escolar que faz com que o projeto governamental de universalização do ensino médio seja comprometido em sua conclusão, que é o ensino médio.
Não somente relaciona-se aos elevados índices de evasão escolar as chagas sociais, mas o próprio sistema em sua desvalorização em relação ao profissional da educação. Baixos salários, condições materiais degradantes com o sucateamento de escolas. Metodologias de ensino ineficiente e inadequadas ao currículo em sua parte diversificada que deveria contemplar e valorizar a cultura local.
Diante de tal situação, Senhor Ministro, precisamos, ainda, percorrer um longo caminho para que possamos ter um país que veja a educação com a seriedade merecida. Sendo assim, a valorização do magistério,