Carreira
Idealizar, porém traz um aspecto extremamente positivo, já que é um ponto de partida para colocarmos nossos sonhos em ação. Quando isso acontece no âmbito profissional, vamos à luta e começamos uma saga para concretizarmos esse ideal: cursos, graduações e pós-graduações, apelo à nossa rede de contatos, entre tantas outras possibilidades que o mercado nos oferece.
Quando conseguimos atingir o tão sonhado ideal de profissão vamos, gradativamente, nos deparando com o “real”, ou seja, com o dia-a-dia no exercício da atividade profissional, que irá prever coisas das quais “não gostamos tanto assim”, coisas que são “exatamente o que desejávamos” e outras que talvez nos sejam indiferentes .
Sobre as coisas indiferentes, pouco tenho a acrescentar, já que são mais facilmente gerenciáveis.
Quando o encontro com o “real” contempla pouca discrepância com o “ideal”, podemos nos envolver ainda mais pelas tarefas e buscar gradualmente construir uma carreira sólida e longa. Nesse caso, o trabalho pode se tornar fonte de prazer e, pensar em “carreira” e nas exigências cada vez maiores do mercado, pode ser percebido como algo positivo. Temos aqui o “trabalhar brincando”.
No entanto, quando o “real” tem pouca aproximação com o “ideal”, há de se repensar uma série de coisas. Talvez não seja o trabalho em si, seja o gestor, a empresa, os colegas, a remuneração. Pode até mesmo não ter nada a ver com o seu trabalho e sim com o seu momento pessoal de vida. E finalmente, talvez esta profissão não se enquadre com seu desejo. Hora de mudar de rumo!
Pare. Analise sua carreira. Pense no seu momento de vida. Dividir suas angústias com pessoas de confiança, ou com profissionais mais experientes naquela área, pode ajudar a entender melhor o “real” e o “ideal” da profissão. No entanto, não esqueça que é a sua vida e a sua carreira que