Carne In Vitro
Falar em consumo de carne, seja branca ou vermelha, é falar em números astronômicos, já que o consumo não consciente do produto criou uma matança, de forma cruel e sem precedentes, chamada indústria.
Em 2007 o Brasil consumiu mais de 80 quilos de carne per capita e está no meio dos maiores consumidores. Luxemburgo está em primeiro com quase 174 quilos e em último a Índia com menos de 4 quilos anuais. Não há como contar os inúmeros lugares no mundo que oferecem carne no cardápio, mas todos deveriam se preocupar com a forma com que a carne vai parar em seus refrigeradores.
Levando em conta que a idade da Terra é de 4,5 bilhões de anos, foi só a partir de 1 milhão e 500 mil anos atrás que o homem passou a comer carne, quando o primeiro grupo de hominídeo descobriu o fogo e começou a usá-lo, entre outras coisas, para cozinhar a carne, deixando-a mais gostosa e matar suas bactérias. Nossa dentição nunca foi feita para rasgar carne crua, com pelos e sangrando, ao contrário, foi feita para comer alimentos crus e macios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de carne vermelha seja duas porções semanais. O excesso do consumo, assim como o excesso de sal, demonstra índices altos de doenças cardiovasculares, pressão alta, obesidade e infarto. Mesmo a porção reduzida, não tornaria o abate mais humanizado, pois contraria a “Declaração Universal dos Direitos dos Animais”, em todos os artigos, por causa do procedimento.
A alimentação sem nenhum tipo de carne, seja por escolha religiosa, vida mais saudável ou piedade aos animais, ainda é cheia de preconceitos e dúvidas, mesmo assim, pesquisa do IBOPE, de 2011, mostra que 9% da população, cerca de 17 milhões e 500 mil brasileiros são adeptos do vegetarianismo, e 53% estariam interessadas em comer menos carne. Tanto que duas grandes redes de fast-foods se preparam para lançar produtos totalmente veganos, seguindo tendência de mercado na Europa e EUA.
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