carlos eduardo
Estátua do cangaceiro na entrada para Fazenda Nova (BR-104).
O Cangaço foi uma luta revolucionária, em que os homens do grupo vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O cangaço se caracterizou por ter como principal líder Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), ex coronel da guarda nacional. O termo cangaço vem da palavra canga (peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo).
Índice [esconder]
1 Divisão
2 História do Cangaço
2.1 Alguns Cangaceiros
3 Cangaço na Cultura popular
3.1 Literatura de cordel
3.2 Livros
3.3 Filmes
3.4 Histórias em quadrinhos
4 Ver também
5 Referências
6 Ligações externas
Divisão[editar | editar código-fonte]
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços caracterizados para os latifundiários; os "satisfatórios", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros dependentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem a Caatinga, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870, embora alguns historiadores atribuam a Lucas Evangelista o feito de ser o primeiro a agregar um grupo característico de cangaço,1 nos arredores de Feira de Santana (em 1828), sendo ele preso junto com a sua quadrilha em 28 de Janeiro de 1848 por provocar durante vinte anos assaltos contra a população de Feira.2 O último grupo cangaceiro famoso porém foi o de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.
O cangaceiro